Foi há apenas dois anos que se identificou na Madeira o insecto vulgarmente conhecido como vespa das galhas do castanheiro, considerado uma das pragas mais prejudiciais dos castanheiros em todo o mundo.
Ao atacar os gomos foliares e produzir galhas, este insecto que ataca exclusivamente os vegetais do género Castanea, provoca uma redução do crescimento dos ramos e do fruto, podendo não só reduzir a produção como conduzir ao declínio dos castanheiros.
Na freguesia de Curral das Freiras e Jardim da Serra a estimativa oficial aponta para uma quebra entre 50% a 60%, mas chega aos 90% na Serra de Água, sendo estas as áreas de maior predominância da produção de castanha.
Os produtores exigem que o Plano de Acção Nacional para o controlo deste insecto, aplicado no continente, se estenda a esta região autónoma até porque, dizem, tem produzido bons resultados.
Porém, o tratamento que pode salvar uma das emblemáticas produções da ilha (a par da ginja, que é o ex-líbris da freguesia de Curral das Freiras) está pendente de um estudo da Secretaria Regional de Ambiente, a pedido da Secretaria Regional da Agricultura, no sentido de validar, ou vetar, a solução que está a ser usada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Entretanto, aumenta a preocupação dos agricultores mas aumenta também a possibilidade desta praga acabar de vez com a produção de castanha na Madeira.
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