|Forças Armadas

ANS denuncia situações de arbitrariedade na Marinha

A Associação Nacional de Sargentos (ANS) alerta para o facto de, na Marinha, haver militares a serem destacados das suas unidades por não estarem vacinados.

NRP António Enes (F471), corveta da classe «João Coutinho», da Marinha de Guerra Portuguesa.
NRP António Enes (F471), corveta da classe «João Coutinho», da Marinha de Guerra Portuguesa Créditos / VerPortugal

Segundo o comunicado da ANS, a Direcção de Pessoal da Marinha terá também «enviado, via email, uma lista de mais de 50 militares não vacinados», com nomes completos, data em que tiveram Covid e «as suas unidades e postos», violando claramente «o Regulamento Geral da Protecção de Dados e da confidencialidade médica de cada militar».

A ANS chama ainda a atenção para a exoneração do Sargento-Mor que exercia as funções de assessor do Chefe do Estado-Maior da Armada para a categoria de Sargentos e a sua substituição por um militar de posto inferior (Sargento-Ajudante).

Uma situação que, segundo a ANS, para além de violar «a alínea a) do número 4, do artigo 236.º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas», também «configura uma falta de respeito para com toda a categoria de Sargentos».

A associação representativa dos sargentos sublinha ainda o facto de este«incumprimento da legislação em vigor» ser obra de quem «deveria ser exemplo no escrupuloso dever de cumprimento das leis».

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