Os dados da execução orçamental do primeiro semestre deste ano confirmam uma descida do défice das contas públicas, em relação a 2015. São menos 971,2 milhões de euros, com a receita a crescer 1,6%, sustentado em mais 507,5 milhões de euros em receitas fiscais, particularmente nos impostos indirectos – imposto sobre o tabaco, produtos petrolíferos e veículos.
A despesa mantém-se perto dos níveis de 2015, com uma subida de 0,2%. A despesa com pessoal mantém a trajectória de acréscimo, com a reposição de salários na Administração Pública, acompanhada de uma redução na aquisição de bens e serviços superior a 100 milhões de euros.
O investimento mantém uma tendência preocupante de queda, sendo que o ano de 2015 já registou níveis historicamente baixos deste indicador. Os encargos com juros continuam a sorver uma larga fatia da despesa pública, cerca de 4,8 mil milhões de euros, mais 6% do que no ano passado.
O aumento das pensões e complementos, e de prestações sociais, como o complemento solidário para idosos, o subsídio familiar para crianças e jovens ou o rendimento social de inserção, é acompanhado da descida nas prestações de desemprego, confirmando dados do desemprego revelados recentemente.
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