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|Lucros

Grupo Mello aumentou lucros em 3% para 95 milhões em 2023 à boleia da política do PS

Sonho dos (neo)liberais cumpriu-se com as políticas do PS. O Grupo José de Mello viu os seus lucros a subir em 2023. O anúncio foi feito pelo administrador do Grupo que encara o negócio privado da doença como pedra angular da sua estratégia. 

CréditosJosé Sena Goulão / Lusa

O Grupo Mello detém a CUF, e participações na Brisa, a Bondalti, a WineStone, a Lifthium e a José de Mello Residências e Serviços. Com um império construído em pleno quadro de desmantelamento do que foram as privatizações no pós-25 de Abril, a obtenção e ampliação de lucros ilustra a política que tem vindo a ser seguida pelos sucessivos Governos. 

Foi hoje revelado numa conferência de imprensa realizada por Salvador de Mello,presidente executivo do grupo, que a empresa obteve «um resultado líquido de 95 milhões de euros». Isto traduz-se  num lucro bruto de 204 milhões de euros, uma subida quando comparado com o período homólogo que foi 192 milhões de euros.

O mesmo disse ainda que o grupo empresarial investiu, no acumulado do ano, mais de 250 milhões de euros, acima dos 157 milhões de euros registados em 2022. Este anúncio, a par dos lucros, parecem paradoxais, já que, pelo menos no grupo CUF houve recentemente greve dos enfermeiros.

Segundo o SEP, os grupos privados do negócio da doença, como a CUF, continuam a não querer negociar o Contrato Coletivo de Trabalho de forma a melhorar as remunerações e as condições de trabalho dos enfermeiros.

Recorde-se que os enfermeiros exigem aumentos salariais dignos para todos; fixação no CCT de aumentos dos valores dos níveis remuneratórios; aumentos para todas as remunerações intermédias dos níveis, da tabela do Contrato Coletivo de Trabalho; aumentos substanciais do valor das horas penosas e pela ampliação a outros períodos da semana; ou a justa compensação pela disponibilidade para efetuar trabalho por turnos ou em horário desfasado.

Todos estes lucros parecem que, do que depender do actual Governo, poderão vir a aumentar, já que, no quadro do desinvestimento no SNS, a AD anunciou ainda esta semana a adopção de «cheques» de saúde que irão canalizar o investimento para grupos como o Mello. 
 

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