A Associação Nacional de Sargentos (ANS) responsabiliza o Ministro da Defesa Nacional pelo facto do Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA) deixar de conceder crédito aos militares.
No comunicado que emitiu, a ANS afirma que, sendo óbvio que o IASFA não é um banco, a realidade também mostra que «os empréstimos a que o grosso dos militares concorriam não era numa pura lógica de negócio. Muitos fizeram-no, por exemplo, para atender a problemas urgentes e inopinados de saúde do seu agregado familiar».
A ANS, não se opondo à clarificação das regras no sentido de «as tornar mais objectivas nos procedimentos e critérios para não dar margem a escolhas em função de factores subjectivos», chama a atenção para que o corte de crédito é feito num contexto de «enorme aumento dos constrangimentos remuneratórios impostos e de alterações profundas no sistema de saúde que penalizam os militares». Por fim, sublinha que aos beneficiários assiste «o direito básico e elementar de ter uma palavra a dizer, que decorre da própria Lei».
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