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Militares e polícias promovem vigília em Belém

Associações de militares e de profissionais da GNR e da PSP promovem esta quarta-feira, dia 2, a partir das 18h, uma vigília junto ao Palácio de Belém, em defesa da reconstituição das carreiras.

As associações sindicais e sócio-profissionais das forças de segurança e dos militares das Forças Armadas participaram conjuntamente nas comemorações populares do 25 de Abril, pela contagem integral do tempo de serviço para efeitos de progressão nas carreiras, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. 25 de Abril de 2018
CréditosTiago Petinga / Agência LUSA

Esta acção, que decorrerá em Lisboa, na Praça Afonso de Albuquerque (em frente à Presidência da República), visa, segundo os seus promotores, chamar a atenção do mais alto magistrado da Nação  para a necessidade de se avançar no processo negocial para o descongelamento de carreiras e a contagem do tempo em que estiveram congeladas, entre 2011 e 2017.  

As associações profissionais de militares e dos profissionais das forças de segurança já tinham entregue a António Costa, no dia 20 de Fevereiro, uma moção exigindo ao primeiro-ministro que obrigasse os ministérios que tutelam o sector a desbloquear a situação.

Entretanto, na passada sexta-feira, na Comissão parlamentar de Defesa, o secretário de Estado da Defesa informou que a forma de contagem de tempo para a progressão das carreiras especiais, nas quais se incluem os militares e os profissionais da GNR e da PSP, será definida através de uma «norma comum» e que o processo negocial está a decorrer conforme o previsto no Orçamento do Estado.

Em resposta, a Associação Nacional de Sargentos (ANS),  no comunicado divulgado ontem, questiona o Ministério da Defesa sobre o início do processo negocial, pretendendo saber «quando serão os dirigentes da ANS chamados a integrar e a participar activa e efectivamente nesse processo».

Por fim, o comunicado da ANS sublinha que a exigência do cumprimento das leis se aplica a todos os cidadãos e que «se a uns se exige que as cumpram e façam cumprir, mesmo com o risco da própria vida, por maioria de razão se deve exigir também o seu inteiro, cabal e aprazado cumprimento aos que as produzem e aos que as promulgam e mandam publicar».

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