Em comunicado, as associações representativas dos profissionais das forças de Segurança e das Forças Armadas anunciaram a convocação de uma conferência de imprensa para a próxima terça-feira, no Largo do Carmo, em Lisboa, a partir das 15h, para anunciarem «medidas entretanto ponderadas e discutidas que entenderam ter de tomar em defesa dos direitos dos seus representados».
Esta tomada de posição, surge, segundo o comunicado, na sequência de várias reuniões e iniciativas e já tomadas, nomeadamente: a realização «de uma acção conjunta no passado dia 20 de Fevereiro que culminou com a entrega de uma moção ao primeiro-ministro, em que se exigiu a participação e integração no processo negocial tendo em vista a definição do modo e do calendário para efectivar o descongelamento das progressões remuneratórias»; a entrega na Presidência da República, a 27 de Março, de «um documento especificamente dirigido ao mais alto magistrado da Nação e comandante supremo das Forças Armadas».
Sem quaisquer respostas ou sinais, os dirigentes das associações e sindicatos de profissionais das forças de Segurança e de militares das Forças Armadas assumem que ninguém os «pode acusar de não tentarem esgotar todas as possibilidades de diálogo», e responsabilizam o Executivo por aquilo que designam ser um «clima de crispação e mal-estar» sentido pelos profissionais no seio das suas instituições.
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