A TAP é uma das mais importantes empresas nacionais e a principal exportadora do País. Em 2019, a transportadora aérea nacional teve vendas superiores a três mil milhões de euros, foi responsável pelo pagamento de mais de 500 milhões de euros em salários, cerca de 110 milhões à Segurança Social e por receitas fiscais de dezenas de milhões de euros.
Uma realidade a que se somam os cerca de cinco mil trabalhadores das restantes empresas do Grupo TAP – Serviços Portugueses de Handling (SPDH), a Portugália e a Cateringpor, para além de toda a actividade económica que funciona a montante e a jusante da companhia aérea e do seu impacto directo e indirecto no plano económico e social.
Fica ainda mais claro que, sem a intervenção do Estado e sem a recuperação do controlo público da empresa, a TAP, com o seu potencial e as funções de soberania que assegura, não teria futuro.
Para os que, por ignorância ou manigância, tendem a comparar o financiamento da TAP ao do Novo Banco, importa relembrar que, ao contrário do banco privado, a defesa da TAP pública é inseparável de uma perspectiva de desenvolvimento nacional da qual o povo português não pode prescindir.
Se os custos inerentes à viabilização e desenvolvimento da empresa são consideráveis, os prejuízos para o País de uma eventual destruição da TAP seriam incomparavelmente maiores.
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