Em Conferência esta terça-feira em Loures, a Associação de Municípios de Estudos e Gestão de Água (AMEGA) – os quais são abastecidos pela Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) –, exigiu que, para ser possível um aumento de capacidade de investimento nas redes de distribuição, é necessário que se reduzam as tarifas praticadas pela empresa.
Os investimentos que se identificam como necessários passam pela renovação de redes e condutas de água e de instalação de sistemas inteligentes que permitam a detecção de rupturas e a redução de perdas de água.
O presidente do conselho directivo da AMEGA, António Pombinho, em declarações à Agência Lusa, constatou as dificuldades que os municípios sentem para investir nos seus sistemas, tendo em conta os valores das tarifas praticados pela empresa.
Situação essa que se agravou nos últimos anos com o «aumento de 15% do valor que é cobrado aos municípios. Isso coloca duas alternativas. Ou os municípios aumentam o preço da água aos consumidores ou acomodam esses aumentos e reduzem a capacidade para realizar investimentos», explicou.
Defendeu ainda que «a EPAL apresenta anualmente lucros de 50 milhões de euros. Uma redução tarifária irá reduzir o lucro, mas não poria em causa a sua sustentabilidade financeira».
O seminário realizado hoje teve por objecto a análise do custo e da eficiência dos sistemas de distribuição de água e foi promovido pela AMEGA, associação que abrange os concelhos de Alcanena, Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Cascais, Constância, Entroncamento, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Vila Franca de Xira e Vila Nova da Barquinha.
Com Agência Lusa
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui