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Encerramentos de Norte a Sul ameaçam populações

Os CTT prosseguem a estratégia de encerrar lojas, vender património, despedir trabalhadores e entregar o serviço público postal em papelarias ou cafés. Chegou a vez da vila da Luz, no Algarve.

População e autarcas, designadamente o presidente da Câmara Municipal do Seixal, manifestaram-se no dia 11 de Janeiro contra o encerramento do posto dos CTT em Aldeia de Paio Pires
CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

A administração dos CTT já transmitiu à Junta de Freguesia da Luz, no concelho de Lagos, a decisão do encerramento definitivo e imediato da Estação dos Correios da Freguesia.

Os utentes condenam mais um encerramento, salientando que, além da população local, nomeadamente a mais idosa, da actividade turística e do comércio, a intenção da empresa afecta também as populações de Espiche, Almádena, Montinhos, Bela Vista, Ferrel e uma parte de Burgau.

Os concelhos de Ourique (Beja), São João da Pesqueira e Tabuaço (Viseu), de Óbidos (Leiria) e de Alcoutim (Faro) foram alguns dos últimos visados na estratégia adoptada pela empresa. 

Desde o início da privatização, são centenas as lojas encerradas. No distrito de Leiria, além de Óbidos, encerrou também o posto de Atouguia da Baleia, no concelho de Peniche.

No passado mês de Novembro, a população de São João da Pesqueira manifestou-se pela reabertura da estação que servia cerca de 7000 habitantes, salientando o desconforto de passarem a tratar dos seus assuntos, por exemplo, num café. 

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