A concentração de protesto realizada esta tarde foi convocada pelo Sindicato de Hotelaria do Norte (CGTP-IN), com o objectivo de denunciar o incumprimento sistemático da contratação colectiva por parte da Residências Bellavida.
Francisco Figueiredo, coordenador do sindicato, afirmou ao AbrilAbril que a recusa da empresa resulta numa «diferença abismal» entre os valores que os trabalhadores têm direito e aqueles que verdadeiramente recebem.
«A Residências Bellavida recusa efectivamente em cumprir os valores da tabela salarial, como também às diuturnidades, subsídio nocturno, trabalho em dia feriado, majoração de férias, entre outros direitos contratuais», denunciou.
Francisco Figueiredo realçou que houve tentativas do sindicato em entrar em contacto com a empresa, sempre sem sucesso, até que foi pedida uma reunião no Ministério do Trabalho, onde «a empresa foi obrigada a comparecer». Porém, denuncia, a empresa mostrou-se «intransigente», alegando que as convenções colectivas em causa não se aplicam aos seus serviços.
O sindicato frisa que a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) já informou a Residências Bellavida sobre quais os contratos que tem de cumprir, nomeadamente a aplicação, aos trabalhadores dos serviços de cuidados continuados, da contratação colectiva da hospitalização privada e aos trabalhadores afectos ao serviço de alojamento a da hotelaria.
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