Além da paralisação de dois dias, 25 e 26 de Março, os trabalhadores realizaram hoje de manhã uma concentração de protesto junto à entrada do Hospital de São Bernardo, em Setúbal.
A greve na limpeza dos hospitais de Setúbal e do Outão foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD/CGTP-IN).
Em comunicado, o STAD afirma estar em causa o facto de a empresa Ambiente e Jardim, que ganhou o contrato de prestação de serviços de limpeza nos hospitais, não realizar os descontos para a Segurança Social, desde Outubro passado, apesar de descontar os valores dos salários.
«Esta ilegalidade cometida pela Ambijardim II [novo nome da Ambiente e Jardim] está a causar prejuízos sérios a vários trabalhadores. Actualmente, há trabalhadores que se encontram de baixa médica e que não recebem qualquer valor da Segurança Social», denuncia o sindicato.
Segundo o STAD, «a própria Segurança Social informa que não têm direito a receber os valores» em causa, justificando com o facto de «não estarem a trabalhar, o que não corresponde à realidade».
Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem ainda o aumento dos salários para 650 euros, do subsídio de alimentação para cincos euros ao dia e a actualização do subsídio de transporte e a sua aplicação a todos.
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