O BCE deu ontem o seu aval à nova administração da CGD, que tomará posse a 24 de Agosto. A equipa de administradores escolhida por António Domingues, mais seis para além do próprio, foi considerada idónea. Porém foram deixadas exigências.
António Domingues não poderá acumular os cargos de presidente do conselho de administração (chairman) e de presidente executivo (CEO), condição que o próprio tinha colocado ao aceitar o convite.
A administração terá ainda de ser reduzida de 19 para 11, faltando por isso saber os quatro nomes que se juntam à equipa do novo presidente (e da qual fazem parte Emídio Pinheiro, João Tudela Martins, Pedro Leitão, Tiago Marques, Henrique Cabral Menezes e Paulo Silva, quase todos vindos do BPI) e aos três membros do Conselho Fiscal, na administração por inerência.
Fora das considerações do BCE, em si mesmas reveladoras de uma intromissão em assuntos que cabem aos próprios Estados, parecem ter ficado, sintomaticamente, as remunerações que os próximos administradores do banco público vão auferir nos seus cargos. Recorde-se que a nova administração vai deixar de estar sujeita aos tectos salariais impostos aos gestores públicos, após uma revisão ao decreto-lei publicada no final do mês de Julho.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui