Para reivindicar a valorização das carreiras profissionais e dos salários, os trabalhadores das misericórdias irão fazer greve no dia 15 de Outubro e concentrar-se em protesto, às 11h30, junto à sede da União das Misericórdias Portuguesas, em Lisboa.
«Não é admissível que ajudantes de lar com 25 e mais anos de antiguidade nas instituições recebam apenas o Salário Mínimo Nacional», exemplifica o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (CESP/CGTP-IN) num comunicado aos trabalhadores.
O CESP lembra que os trabalhadores das misericórdias foram obrigados pelo Governo e pelas instituições a trabalhar de dez a 24 horas seguidas, sete ou 14 dias consecutivos, e que, até ao momento, nenhum recebeu o trabalho suplementar devido.
«Num ano e num momento em que tanto se fala dos trabalhadores essenciais, dos trabalhadores da "linha-da-frente", é necessário que haja a coragem para valorizar as carreiras profissionais de quem, num momento particularmente difícil não abandona utentes, trabalha no limite das suas forças e capacidades, dando o melhor de si para cuidar dos que mais necessitam», pode ler-se na nota.
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