A acção de luta foi convocada pela Associação de Estudantes da Escola Superior de Dança (AEESD), com início previsto para as 9h, nas instalações do ISEL, onde se encontra provisoriamente desde 2018.
«De momento, verifica-se uma grande falta de espaços físicos para a realização da vida da ESD: os já poucos estúdios para a actividade prática estão condicionados a temperaturas extremamente insuportáveis, a humidade e dimensões insuficientes», segundo afirmou a AEESD em comunicado.
A distância de segurança exigida pelo contexto epidémico piorou esta situação, refere a nota, porque «alguns estúdios não podem ser utilizados, mas as turmas foram desdobradas».
A ESD está, há dois anos, a funcionar nas instalações do ISEL, na sequência de uma manifestação convocada pela AEESD e realizada em 8 de Janeiro de 2018, que contestou as condições precárias das então instalações da Escola no Palácio Marquês de Pombal, no Bairro Alto, em Lisboa.
Esse espaço foi encerrado com urgência e a ESD foi transferida provisoriamente para o ISEL, tendo sido indicado que em quatro anos a ESD estaria inserida num local próprio no campus de Benfica do Instituto Politécnico de Lisboa.
A presidente da AEESD, Daniela Bairua Gonçalves, afirma em declarações à Lusa que a falta instalações está a prejudicar a formação dos alunos, exigindo «soluções imediatas» ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
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