Esta afirmação consta de um comunicado da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), onde se chama a atenção, «numa altura em que muita tinta tem corrido sobre as eventuais transformações na organização da cúpula das Forças Armadas», para a reestruturação de «um activo estratégico» que é o Serviço de Saúde Militar (SSM) e para as alterações legislativas «que visam os Quadros Especiais de Saúde (QES)».
A AOFA, para além da vontade de participar na elaboração de uma proposta de regulamentação dos QES, assume um conjunto de preocupações que pretende ver esclarecidas, nomeadamente como «inverter as dificuldades de recrutamento e de retenção numa carreira repleta de obrigações e deveres, mas esvaziada de regalias e direitos», sobre o «modelo de prestação de serviço pensado para garantir uma verdadeira diferenciação técnica nas diversas áreas da saúde militar» e a relação dos militares profissionais de saúde com as entidades que regulam a profissão. Mas também outros aspectos que abrangem todos os militares, «do ingresso à aposentação», numa estratégia que atraia os melhores, que estimule e considere a diferenciação profissional, a especialização, a qualidade e o mérito.
Segundo a AOFA, qualquer que seja a reorganização das Forças Armadas, a reestruturação do SSM deve transformar o actual modelo obsoleto de gestão de carreiras num modelo «adaptado a critérios de justiça, coerência, atualidade, modernidade e racionalidade».
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