Os trabalhadores votaram esmagadoramente contra a proposta de banco de horas que estava em referendo, derrotando, assim, a intenção da empresa de desregular os horários, de pôr em causa a conciliação da actividade profissional com a vida pessoal e familiar, e de embaratecer o trabalho, refere a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) em nota.
A proposta previa, entre outros aspectos, que a empresa pudesse recorrer ao prolongamento do horário em duas horas, mesmo sem o acordo dos trabalhadores, desde que avisasse os mesmos com oito horas de antecedência.
Com este resultado, a empresa vai ter de pagar trabalho suplementar com o acréscimo de 100%, conforme determina a contratação colectiva, sempre que queira recorrer aos trabalhadores para além do seu horário de trabalho.
Os sindicatos, que apelaram à rejeição desta proposta patronal, fiscalizaram o acto eleitoral e consideram que este resultado representa «uma grande vitória dos trabalhadores» num dos maiores grupos económicos hoteleiro, e que é «um bom exemplo a seguir».
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