Os resultados das eleições de 30 de Janeiro «reforçam a exigência dos dirigentes das associações de reformados, pensionistas e idosos em continuarem a reivindicar do Governo apoios logísticos e financeiros que permitam a retoma da normalidade das suas actividades», nomeadamente nas vertentes «social, lúdica e cultural», lê-se num comunicado divulgado pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), esta terça-feira.
A estrutura defende que vai continuar mobilizada em torno das exigências vertidas no caderno reivindicativo para 2022, desde logo pelo aumento extraordinário de dez euros para todas as pensões, «não deixando de fora muitos dos que tiveram longas carreiras contributivas a quem tem sido imposto o congelamento dos seus montantes».
Esta foi uma questão a que o PS se agarrou durante a campanha, iludindo o eleitorado ao afirmar que o atraso da medida se devia ao chumbo do Orçamento do Estado para 2022, mas a Confederação contrapôs ao dizer que o Governo só não avançou com a medida porque «não quis».
Uma decisão «condenável e injusta», tendo em conta os aumentos verificados no princípio deste ano e a situação económica e social de milhares de reformados e aposentados, criticou o MURPI em Janeiro.
O investimento no Serviço Nacional de Saúde e um «sério combate» ao agravamento do custo de vida são outras reivindicações dos reformados, que alertam para o agravamento dos riscos de pobreza.
O MURPI realiza o seu X Congresso Nacional no próximo dia 21 de Junho. Até lá, apela ao reforço da sua organização com «ampla participação» de federações e associações, e de reformados, pensionistas e idosos.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui