Segundo o instituto de sondagens, IFOP, a coligação Juntos, que apoia o presidente, obteria cerca de 224 deputados, longe dos 289 que lhe daria uma maioria absoluta.
À esquerda, a coligação Nupes elegeriam 149 deputados e tornaram-se a principal força de oposição na Assembleia Nacional francesa.
A extrema-direita teve um resultado histórico podendo alcançar 89 lugares, segundo as primeiras estimativas: permitindo ao partido de extrema-direita apresentar moções de censura ( a partir de 56 deputados) e enviar projectos de lei para o Conselho Constitucional (a partir de 60 deputados).
À direita, os Republicanos podem perder 22 lugares (elegerão 78 deputados contra 100 no parlamento cessante), mas evitam o desastre anunciado para o partido depois do péssimo resultado nas eleições presidenciais da sua candidata, Valérie Pécresse, e poderá mesmo ser a força de apoio para garantir a Macron conseguir passar as suas políticas no parlamento.
A abstenção rondou os 54%, mais elevada face à primeira volta da passada semana.
Depois de, na primeira volta das eleições presidenciais francesas, a coligação de esquerda Nova União Popular Ecológica e Social (Nupes) e a coligação presidencial Juntos! (Ensemble!, em francês) terem ficado separadas por cerca de 20 mil votos, Macron vinha repetindo os apelos a um «sobressalto republicano» nesta segunda volta. Pelo contrário, o líder do Nupes, Jean-Luc Mélenchon, tinha pedido que estas eleições fossem uma «terceira volta» das eleições presidenciais.
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