Escritores de mais de duas dezenas de países africanos estarão presentes na XVIII Filven, que irá decorrer em Caracas de 10 a 20 de Novembro, segundo informou o vice-ministro venezuelano do Fomento para a Economia Cultural e presidente do Centro Nacional do Livro, Raúl Cazal.
Em declarações a uma TV local, Cazal disse que o evento terá como sede o Palácio Federal Legislativo de Caracas e contará com uma ampla variedade de actividades, como seminários sobre literatura neo-policial, um colóquio de literatura infanto-juvenil e o encontro de escritoras «O que estou a escrever».
Haverá ainda o encontro internacional de editores e escritores, além do Plano de Promoção da Leitura Manuel Vadell.
À VTV, o ministro destacou que a Feira Internacional do Livro dá atenção a outras artes – não apenas à literatura – e, como tal, afirma-se como «expressão da cultura venezuelana no seu conjunto».
O país convidado da XVIII edição da Filven é todo um continente: África e os seus 55 países, e é neste contexto que será realizado o VI Congresso Internacional de Saberes Africanos, Americanos e Caribenhos, indicou a fonte.
As relações diplomáticas da Venezuela com os países africanos datam de há mais de 70 anos, desde que foram estabelecidos laços, em 1950, com o Egipto e a Etiópia.
Actualmente, revela o Ministério venezuelano dos Negócios Estrangeiros, o país sul-americano tem relações com todos os países da União Africana e 18 embaixadas acreditadas, sendo que o presidente Nicolás Maduro aprovou recentemente a abertura de novas missões diplomáticas.
Em Maio último, decorreu no país caribenho a XVII Semana Mundial de África na Venezuela, visando «honrar a herança africana» e contribuir para o reforço das relações de «cooperação, paz e solidariedade».
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