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Que futuro para a mina de Neves-Corvo?

A empresa canadiana Lundin Mining estará a avaliar a venda da mina de cobre e zinco, em Castro Verde (Beja), uma das maiores empregadoras do Baixo Alentejo, por mil milhões de euros. 

Mina de Neves-Corvo, em Castro Verde
Créditos / sulinformacao.pt

As notícias vindas a público recentemente, a partir de uma nota da Bloomberg, levaram a bancada comunista na Assembleia da República a questionar o Governo, através do ministro da Economia, sobre que medidas vai  tomar para defender os interesses dos trabalhadores e do País. 

A mina de Neves-Corvo é explorada pela Somincor, sociedade que chegou a ter uma participação do Estado, mas foi vendida há vários anos a investidores internacionais. 

Aquela que é uma das maiores empregadoras do Baixo Alentejo, com mais de dois mil postos de trabalho, produziu, no segundo trimestre do ano, 7,9 milhões de toneladas de cobre e 20,6 milhões de toneladas de zinco. Neste sentido, o PCP quer saber que medidas tomou o Executivo de António Costa no sentido de conhecer as intenções da Lundin Mining, proprietária da Somincor.

Segundo a Bloomberg, a empresa canadiana, que também controla minas na Suécia, EUA, Chile e Brasil, dedicadas à mineração de cobre, zinco e níquel, já terá contactado potenciais consultores para a operação, ao mesmo tempo que explora várias opções para a mina de Castro Verde.

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