A Associação Sindical dos Profissionais da PSP (ASPP/PSP) considera que os problemas que atingem a instituição policial se reflectem nos seus profissionais e nas populações e «apela à massiva adesão neste protesto dos profissionais da PSP» que se vai realizar em Lisboa, às 17h, entre o Largo de Camões e a Assembleia da República.
A ASPP/PSP alerta para as situações de risco a que os polícias são sujeitos e para o desgaste da missão, «motivado pela rotatividade do trabalho por turnos, por horários nocturnos» e por «cada vez mais trabalho suplementar». Por outro lado, denuncia o facto de os polícias estarem «impedidos de sair para a pré-aposentação antes dos 60/59 anos de idade» e fala de uma realidade «assustadora» relativamente «aos poucos candidatos que se apresentam aos concursos de admissão» à PSP, o que pode comprometer o «necessário rejuvenescimento da instituição policial e a «sua capacidade operacional».
Entretanto, a ASPP/PSP reafirma, em comunicado, a sua «independência de qualquer partido político e não aceita que nenhum partido político tenha a pretensão de instrumentalizar» a manifestação, «sob pena de desrespeitar os próprios profissionais da PSP».
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