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Protesto em Espinho contra o aumento do custo de vida

A concentração que teve lugar este domingo, em Espinho, no distrito de Aveiro, foi promovida pelo movimento sempre os mesmos a pagar, que ao aumento dos preços contrapõe os lucros excessivos.

Créditos / DR

Os activistas levaram à rua as várias dificuldades que estão a sentir nas suas vidas, com particular destaque para o aumento do custo dos bens essenciais, ao mesmo tempo que os lucros milionários dos grandes grupos económicos sobem exponencialmente.

A baixa taxa de natalidade e as dificuldades em encontrar uma habitação a preços suportáveis, numa altura de subida do valor das prestações, não obstante os «lucros absurdos» que a banca arrecadou nos últimos meses, foram outros alertas evidenciados nesta concentração, com os participantes «conscientes de que as dificuldades não são iguais para todos», refere o movimento através de comunicado.

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A estrutura cívica lembra que, enquanto «uns pagam (os trabalhadores)», outros lucram, dando como exemplos os casos da Galp (608 milhões de euros em nove meses), Pingo Doce  (419 milhões), Sonae (210 milhões) e EDP (306 milhões), e com os seis maiores bancos a duplicarem os seus lucros em 2022. «Urge travar o aumento do custo de vida e garantir condições de vida, bem como parar o roubo e o aproveitamento por parte dos mesmos de sempre», lê-se na nota. 

Juntaram-se à iniciativa, promovida pelo movimento «Os mesmos de sempre a pagar», o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do distrito de Aveiro, o MURPI e a Inter-Reformados.

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