Segundo o STAL, a greve dos motoristas e cantoneiros de limpeza registou estas quinta e sexta-feira uma adesão muito elevada, estando apenas a ser assegurados os serviços mínimos.
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) responsabiliza a administração da empresa por esta greve, que «resulta do profundo descontentamento e da contínua falta de respostas concretas às exigências dos trabalhadores», considerando que a situação actual exige medidas imediatas de «valorização dos salários, dignificação das profissões e do respeito pelas funções».
O STAL afirma que, apesar de estarem sujeitos a um grande esforço e à exposição diária a elevados riscos, estes trabalhadores «continuam a ter como salário base apenas o Salário Mínimo Nacional, alguns há mais de 20 anos, continuando a ser-lhes negada a atribuição de subsídio de insalubridade, penosidade e risco». Por outro lado, acusa a Câmara Municipal do Marco de Canaveses «que, conhecedora desta situação gravosa para os trabalhadores, tem, ao longo dos últimos anos, ignorado os problemas denunciados, preferindo “sacudir” a responsabilidade para a empresa concessionária».
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