Desenhado há mais de 20 anos para levar à concentração em três pólos (Lufthansa, Air France e British Airways), mais duas ou três companhias de tipo low-cost, o processo aproveita cada crise para acelerar. Agora trata-se da compra pela Air France da SAS Scandinavian, que estava em processo de reestruturação na sequência da crise pandémica.
O capital do Grupo SAS era, até agora, controlado pelos governos da Suécia e da Dinamarca, que detinham cada um 21,6% das acções.
A venda à Air France implicará a saída da SAS da Star Alliance (que também integra a TAP) e a integração na Skyteam, a aliança dirigida pela Air France. Aquilo a que os assimilados ideológicos gostam de chamar «movimento de consolidação» é o culminar de todo o processo de liberalização.
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