|Câmara de Lisboa

Trabalhadores não docentes da Escola Pública em greve pelo fim da precariedade

Os trabalhadores não docentes, que esta manhã estiveram concentrados frente à Divisão de Recursos Humanos da Câmara de Lisboa, protestam contra a ameaça de despedimentos, exigindo vinculação laboral e contratação colectiva.

A adesão dos trabalhadores não docentes à manifestação nacional levou a que centenas de escolas fossem encerradas
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«Cerca de uma centena de trabalhadores serão despedidos entre Setembro e Dezembro de 2024», alerta o  Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN) num comunicado, onde alerta para uma «situação inaceitável» e apela à tomada de medidas, por parte da autarquia, de modo a evitar prejuízos para as escolas e para os trabalhadores.

Esta categoria profissional, que inclui os trabalhadores da assistência operacional e assistência técnica em funções nas escolas da rede pública, vivencia a precariedade há anos. Os despedimentos que se avistam no sector não são surpresa, pois estes trabalhadores já sofrem com a falta de vínculo e a desvalorização das carreiras.

Como a Câmara de Lisboa tem "acumulado problemas" com os trabalhadores não docentes, ao não dar solução para as insatisfações, o sindicato convocou greve e concentração para o dia de hoje. Para solucionar as várias camadas de precariedade que afligem a categoria, os grevistas exigem a realização de um concurso público que impeça os despedimentos aguardados; a vinculação de todos os TND que há anos trabalham com falsos recibos verdes; a agilização do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), pois seus atrasos prejudicam a subida do nível remuneratório; a assinatura do Contrato Colectivo de Trabalho no sector pela Câmara Municipal de Lisboa.

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