O eleito comunista no Parlamento Europeu, na pergunta escrita enviada ao Conselho, sublinha que, para além da criação do Estado da Palestina, se impõe «o fim dos massacres, um cessar-fogo imediato e permanente, o acesso incondicional da ajuda humanitária, a libertação dos presos palestinianos e israelitas».
Nesse sentido, pergunta se, entre outras medidas que permitam alcançar esses objectivos, o Conselho Europeu irá tomar «a iniciativa de suspender o Acordo de Associação União Europeia-Israel» e propor aos Estados-membros que reconheçam o Estado da Palestina, «como determinado há décadas pelas resoluções da ONU».
João Oliveira alerta para a estimativa de 38 mil palestinianos mortos e mais de 78 mil feridos, dos quais milhares são crianças, na sequência dos bombardeamentos israelitas, desde o dia 7 de Outubro de 2023. Por outro lado, para além do bloqueio à ajuda humanitária na Palestina imposto por Israel, o deputado comunista denuncia ainda o facto de continuarem «na Cisjordânia os assassinatos, as agressões, as expulsões de palestinianos das suas casas, levadas a cabo por colonos e forças militares israelitas e acompanhadas do anúncio da construção de novos colonatos».
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