Vêm autocarros de todo o País para a manifestação organizada pela Interjovem/CGTP-IN, com o lema «O tempo é hoje. Vencer a precariedade, defender os nossos direitos!», naquele que é o Dia Nacional da Juventude. Num panfleto distribuído em locais de trabalho encontramos as razões.
A Interjovem/CGTP-IN afirma que em Portugal 66% dos jovens trabalhadores têm contrato precário. Acrescenta que um trabalhador com vínculo precário ganha 30 a 40 % menos que um trabalhador com vínculo efectivo. Quem tem vínculo precário corre maior risco de cair na pobreza e têm menor cobertura das prestações de desemprego, diz a Interjovem/CGTP-IN, lembrando também que a não renovação de contratos de trabalho é a maior causa de desemprego.
Os jovens manifestam-se amanhã para combater «o modelo de precariedade e baixos salários que só serve para os patrões terem mais lucro» e que tem levado jovens a emigrar e a constituir família cada vez mais tarde.
Será uma manifestação contra a precariedade, que exige que a cada posto de trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efectivo. É um protesto contra os baixos salários e os horários desregulados e pelo aumento geral dos salários. O jovens também lutam pela defesa da contratação colectiva e pela revogação das normas gravosas da legislação laboral.
A Interjovem/CGTP-IN defende que aos jovens tem que ser dada segurança e estabilidade, para que possam organizar a vida pessoal e familiar e contribuir para o desenvolvimento do País.
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