Ontem, o primeiro dia de greve dos trabalhadores desta empresa que se dedica à produção de têxteis para o sector automóvel, localizada em Cesar, concelho de Oliveira de Azeméis, teve uma adesão de 95% em ambos os turnos. Os trabalhadores também realizaram uma concentração à porta da empresa.
De acordo com a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (Fesete/CGTP-IN), a multinacional francesa está em condições de responder afirmativamente à reivindicação do aumento salarial mínimo de 40 euros para todos os trabalhadores, uma vez que está em boa situação financeira.
A empresa apresentou verbalmente uma proposta com a possibilidade de realizar aumentos em Julho deste ano, mas os trabalhadores aguardam a confirmação por escrito e decidiram, caso a empresa não concretize o compromisso assumido, «aprovar e apresentar uma moção de endurecimento da luta».
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