Numa nota enviada às redacções, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN) frisa que o Alentejo está de novo na «mira redutora» da gestão dos CTT, em particular o distrito de Beja.
Sublinhando que as estações dos Correios de Almodôvar, Vidigueira e Barrancos «já foram», o SNTCT admite que as de Alvito e de Viana do Alentejo «estão no ir», enquanto que a de Cuba está a ser «sorrateiramente empurrada».
A denúncia não exclui o Governo e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) que, «com o [seu] confrangedor silêncio, e logo consentimento (porque calando-se dão o seu consentimento tácito), a gestão dos CTT sente-se à vontade para contribuir activamente para o agudizar da desertificação das terras alentejanas».
O sindicato alerta para a necessidade de «travar a destruição do que ainda resta do serviço postal público». Depois de na última década terem extinguido centenas de estações de Correio por todo o País e também no Alentejo, o SNTCT critica que os CTT, privatizados pelo governo do PSD e do CDS-PP e ainda geridos por Francisco Lacerda, insistam na política de encerramento de serviços.
«Almodôvar, Vidigueira e até a raiana Barrancos já viram encerradas, nas últimas semanas, as suas estações de Correios. Justificação para tal? Lógica, justa e que respeite os alentejanos enquanto cidadãos portugueses de corpo inteiro, nem uma», condena.
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