Com o anúncio, hoje, dos lucros de 150 milhões de euros do BCP encerra a temporada de apresentação de resultados de primeiro semestre de 2018, que revelam um crescimento brutal nos proveitos da banca privada a operar em Portugal.
Ao todo, o BCP, o BPI e o Santander Totta lucraram 766 milhões de euros, uma subida de 244% face aos resultados do primeiro semestre de 2017.
Os lucros destes três bancos vão quase integralmente para fora do País, já que dois (BPI e Santander Totta) são detidos na sua quase totalidade por dois gigantes espanhóis (La Caixa e Santander, respectivamente), enquanto o BCP tem como principais accionistas o grupo chinês Fosun e a petrolífera angolana Sonangol (que, em conjunto, detêm quase 50% do capital).
Segundo um estudo recente da Deloitte, a banca privada portuguesa é simultaneamente das mais caras e que presta menos serviços de entre um conjunto de países europeus analisados.
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