Carris

O novo cartão do passe Navegante, que permite a circulação nos transportes públicos dos concelhos da AML, já se encontra em vigor com as modalidades «Personalizado» e «Ocasional».

O conselho de administração da empresa respondeu positivamente à exigência do STRUP, assumindo pagamentos em falta no subsídio de férias relativos a 2020.

A aquisição, pela Carris, de 15 eléctricos articulados à multinacional CAF é denunciada pelo MPPM. A empresa está envolvida na «consolidação do domínio colonial de Israel» em Jerusalém, afirma.

A Fectrans assinou alterações ao acordo de empresa da Carris para este ano, apesar de considerar «insuficiente» o aumento de 15 euros no salário de todos os trabalhadores.

Consideram que é preciso ter presente que a melhoria do serviço público é indissociável da valorização dos trabalhadores que, com zelo e competência, o prestam diariamente.

Os trabalhadores consideram ser necessárias mais medidas que protejam a saúde e melhorem as condições de trabalho na empresa, por forma a garantir um melhor serviço público.

O STRUP foi surpreendido pela publicação em Diário da República, dia 1 de Junho, do concurso para entrega a privados da fiscalização comercial da Carris, com um contrato no valor de 2,2 milhões de euros. 

Trabalhadores ao serviço da CarrisTur através de empresas de trabalho temporário, alguns na mesma função há mais de três anos, viram os seus contratos de trabalho rescindidos, denuncia o STRUP.

Ao fim de ano e meio de luta, os trabalhadores da Carris têm um novo instrumento de regulamentação colectiva que defende e amplia os direitos laborais e consolida o acordo salarial conseguido em Fevereiro. 

O investimento, «sem paralelo», resulta do trabalho desenvolvido durante cerca de dois anos pelos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) para uma rede de transportes mais eficiente.

Os trabalhadores da Carris aprovaram a proposta salarial da administração, que prevê aumentos de 20 euros para todos, inclusive na Carris Bus, e mexidas em várias cláusulas pecuniárias.

Sem aumentos salariais desde 2009, a administração da Carris apresentou uma proposta de 1,5% para 2019, afirma o STRUP. O valor é considerado insuficiente, pois não repõe perdas com a inflação.

O conjunto das empresas públicas de transporte já chegaram a acordo ou estão em negociações para aumentar os salários dos trabalhadores. A excepção é a Carris, onde não há aumentos desde 2009.

Depois das acções travadas em defesa do acordo de empresa negociado, a Carris respondeu que não haverá discriminação salarial e pagará a todos os trabalhadores os novos valores remuneratórios.

Esta quinta-feira, o secretário-geral da CGTP-IN, acompanhado de dirigentes da Fectrans, denunciou a violação do acordo de empresa negociado e exigiu uma intervenção imediata do executivo municipal.

O protesto está marcado para quinta-feira, junto aos Paços do Concelho de Lisboa, para exigir que Fernando Medina intervenha junto da administração, que insiste em taxar trabalhadores não sindicalizados.

A administração da Carris «não quer respeitar a livre opção dos trabalhadores em serem ou não sindicalizados», denuncia a Fectrans, que acusa esta de «ser um instrumento da UGT».

Após ter marcado como concluído o processo negocial, a administração da Carris quer impor uma cláusula para cobrar uma taxa a trabalhadores não sindicalizados. Protesto está marcado para 24 de Julho.