O Governo anunciou a revisão do plano de actividades e o orçamento para este ano da empresa pública de silos portuários, referindo aumentos de 220% nos investimentos da empresa, que permitirão à comissão liquidatária aumentar o quadro de pessoal em 20% e os gastos com os trabalhadores em 8,4%. Mas as reivindicações, defende o CESP (CGTP-IN) num comunicado, vão muito além das propostas incluídas no Orçamento do Estado para 2025.
Os trabalhadores defendem a revisão do acordo de empresa para 2024, «retirando as promoções automáticas do aumento da massa salarial», e a recuperação do tempo de serviço perdido com o congelamento imposto pela troika. No dia 24 de Outubro vão participar, a partir das 10h, no plenário junto ao Ministério das Finanças, onde o sindicato estará reunido para exigir também «respostas claras» sobre o futuro da Silopor.
Responsável por descarregar metade dos cereais em Portugal, a Silopor gera lucros e não tem dívidas, mas entrou em liquidação no ano 2000 por imposição de Bruxelas. Entretanto, o CESP anunciou esta segunda-feira que, tal como exigido na greve realizada em Janeiro, 21 trabalhadores vão ser integrados no quadro da empresa.
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