O Lidl pediu aos trabalhadores deste entreposto de produtos não alimentares, em Maio, que reduzissem a carga horária, temporariamente, de 40 para 32 horas semanais, com a consequente redução salarial de 150 euros, informa o Sindicato dos Trabalhadores dos Escritórios, Comércio e Serviços (CESP/CGTP-IN) em nota divulgada.
Apesar das dificuldades criadas por tal redução salarial, perante «a pressão e as ameaças» de que «se assim não fosse teria de haver despedimentos» ou de que «nunca mais os trabalhadores seriam promovidos», a generalidade dos funcionários aceitou, refere o CESP em nota.
Entretanto, os trabalhadores foram surpreendidos por uma alteração ao contrato de trabalho feita no relógio de ponto sem entrega de documento formal, relata o CESP, e quiseram a adenda feita ao seu contrato individual de trabalho, verificando que a redução da carga horária era definitiva.
Os trabalhadores estiveram esta segunda-feira em greve pela reposição da sua carga horária semanal e pediram o agendamento de uma reunião de prevenção de conflitos colectivos de trabalho com a Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
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