A Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN) sublinha a urgência e a necessidade de proceder ao aumento dos salários, por forma a fazer frente ao aumento dos preços.
Tendo em conta as propostas discutidas com os trabalhadores, a federação reivindicou um aumento de 200 euros no salário-base de cada trabalhador e uma actualização de 10,11% nas outras rubricas de expressão pecuniária.
«Quando a inflação média já atingiu 10,1%, 18,5% na habitação e 18,6% na alimentação, tudo em Outubro, não é possível disfarçar a dura realidade», lê-se num comunicado distribuído aos trabalhadores das empresas do Grupo REN.
A Fiequimetal denuncia que «há milhões de euros para poucos, muitas dificuldades para quem trabalha», e, neste sentido, defende como «urgente que, a exemplo de outras empresas no território nacional, a REN, como empresa de referência, melhore os salários dos seus trabalhadores».
Desta forma, sublinha a federação, distribui «de forma mais justa os significativos aumentos de resultados que está a obter este ano (mais 19,1% nos primeiros nove meses deste ano, em referência a período igual de 2021)».
Embora considere o aumento salarial uma prioridade absoluta, a Fiequimetal afirma igualmente o empenho em continuar a negociar as matérias anteriormente apresentadas à administração, em que se incluem as progressões na carreira, e lamenta a atitude da administração, que ainda não respondeu às propostas sindicais sobre essas matérias, que recebeu em 2021.
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