|Caixa Geral de Depósitos

Na incapacidade de acordo, a negociação com a CGD foi para o Ministério do Trabalho

Após considerar as «propostas insuficientes e indignas», o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) leva processo negocial para a mediação.

Tudo indica que o plano de reestruturação da CGD passa pela redução de trabalhadores e balcões
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Estamos quase em Setembro e as negociações da tabela salarial de 2024 ainda se arrastam na Caixa Geral de Depósitos. O STEC afirma num comunicado que «tudo tem feito para alcançar um acordo de atualização salarial justo e digno para trabalhadores e reformados, que permita recuperar algum do poder de compra perdido nos últimos anos».

Entretanto, mesmo após oito reuniões ainda não existe um acordo onde os trabalhadores vejam suas reivindicações salariais contempladas, mesmo com os «lucros astronómicos de 1291 milhões de euros em 2023 e 889 milhões de euros no primeiro semestre de 2024», de acordo com a estrutura sindical.

O sindicato também destaca a «prepotência e intransigência» da administração da CGD que, ainda em Fevereiro deste ano, passou por cima da negociação já em curso, aplicando «unilateralmente um aumento salarial de 3% na remuneração base». Desde então, nenhuma contraproposta da empresa superou os 3,2%.

O STEC aguarda o início da nova fase negocial mediada pelo Ministério do Trabalho, na expectativa de poder vir a assinar um acordo que seja justo e digno para trabalhadores e reformados da CGD.

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