A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) volta a lembrar num comunicado que estes dez trabalhadores «fazem falta», declarando que «prova disso é que a mesma administração da CP que promoveu este despedimento, perante a denuncia que fizemos, já fez um pedido para a admissão de dez trabalhadores para a oficina da EMEF em Santa Apolónia».
A federação sindical informa que cresce nesta oficina o número de material imobilizado, «por falta de capacidade de intervenção», e recorda que «o despedimento destes trabalhadores tem mais custos para a EMEF/CP que a sua permanência na empresa».
Estes trabalhadores eram contratados por uma empresa de trabalho temporário, mas no entanto, «estiveram a ocupar postos de trabalho permanente, integrados em equipas de trabalho da EMEF, a cumprir horários de trabalho determinados por esta empresa, a utilizar as ferramentas e equipamentos fornecidos pela EMEF, utilizando fardamento também desta empresa».
O Ministério do Planeamento e Infraestruturas ainda não deu qualquer resposta sobre a readmissão destes dez trabalhadores, apesar de se ter comprometido perante as estruturas sindicais a fazê-lo até quarta-feira passada.
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