Na passada terça-feira, uma delegação do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/CGTP-IN), que integrou trabalhadores despedidos da EMEF que terminavam naquele dia o contrato, deslocou-se ao Ministério do Planeamento e Infraestruturas para reivindicar o seu retorno à empresa.
O gabinete do ministro informou que haveria uma resposta ao documento entregue no dia seguinte, informou a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), o que não chegou a acontecer.
Tendo em conta o sucedido, foi decidido pelas estruturas sindicais que se deslocaria hoje uma delegação à sede da administração da CP, para tentar saber se já há alguma resposta ao pedido de admissão de dez trabalhadores para a oficina de Santa Apolónia.
Segundo a Fectrans, a autorização de admissão destes dez trabalhadores «é uma medida que se impõe», já que o trabalho não diminuiu na oficina.
A estrutura sindical afirma que, sem estes trabalhadores, «ou deixam de fazer as intervenções necessárias», tendo como consequência menos material disponível, logo «menos comboios ou comboios de menos qualidade; «ou recorrem a trabalho extraordinário». A Fectrans conclui assim que «sai mais caro à CP/EMEF a saída destes trabalhadores do que a sua permanência e passagem a efectivos».
A federação foi informada que, na sequência da intervenção sindical na reunião com a nova administração da CP, foi feito um pedido à tutela para admissão de dez trabalhadores para as oficinas de Santa Apolónia. A Fectrans reafirma que a admissão tem que ser destes trabalhadores, «até porque eles estão inseridos no Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP) e não podem ser confrontados com o despedimento, quando estão a ocupar postos de trabalho permanentes».
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