|América Latina

Rede continental manifesta apoio a Nicolás Maduro e ao povo venezuelano

A Rede Continental Latino-Americana e Caribenha de Solidariedade com Cuba e as Causas Justas felicitou o povo da Venezuela e o seu presidente, Nicolás Maduro, pelo início de um novo mandato.

Numa bandeira, a inscrição «Eu juro com Maduro pelo futuro» Créditos / PL

Este acto de tomada de posse permitirá ao país sul-americano e a toda a região «passar os próximos seis anos com um presidente operário e revolucionário, que nos representa na luta por um mundo melhor», refere a organização em comunicado.

Em simultâneo, a Rede Continental repudiou as acções de provocação e desestabilização orquestradas a partir dos Estados Unidos contra a soberania do povo venezuelano.

Perante isto, «colocaremos os nossos esforços de solidariedade no apoio à decisão digna e soberana do povo bolivariano que, a 28 de Julho de 2024, de forma maioritária reelegeu Maduro».

Washington «pretende impor um novo paradigma de democracia burguesa de mercado» e questiona a validade do voto popular manipulando a informação com todos os seus meios, refere o documento.

Para os Estados Unidos não são os povos que decidem quem são os seus representantes, mas sim as correntes de opinião geradas pelos seus grandes meios de comunicação social e as redes digitais, «as que respondem aos seus interesses imperiais», sublinha.

O texto denuncia também o facto de a Casa Branca tentar impor a sua hegemonia e se agarrar à Doutrina Monroe «para promover uma forte marca anexionista e uma submissão genuflexa de muitos governos do continente».

«Donald Trump adianta-nos os seus propósitos para a Nossa América», afirma, acrescentando que a nomeação de Marco Rubio como Secretário de Estado «mostra claramente a virulência com que procura minar as nossas soberanias e a autodeterminação dos povos».

«Cuba, Venezuela e Nicarágua serão o foco de todas as acções coercivas unilaterais e até da possibilidade de acções militares que ameacem a paz na América Latina e nas Caraíbas», alerta.

Neste sentido, a Rede sublinha que «na Pátria de Simón Bolivar e Hugo Chávez se joga uma parte importante do futuro dos povos livres», que deve ser anti-imperialista, de integração emancipadora da Nossa América e com socialismo.

Reiterando o apoio à decisão soberana do povo venezuelano e a todas as instituições consagradas na Constituição da Venezuela, a Rede Continental afirma ainda que «nenhum "Elon Musk" poderá violar a soberania e a vontade popular».

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