De mudança em mudança, a entrada de Manuel Pizarra parece que foi numa outra década, mas não. A entrada do novo ministro da Saúde comprova que não são as caras que importam, mas sim a política levada a cabo pelo Governo. Este ministério assim o comprova e a linha de continuidade política reitera essa avaliação.
Manuel Pizarro esteve esteve hoje em Santa Maria da Feira onde admitiu uma reestruturação das maternidades e blocos de parto. Apesar de dizer que nunca pensa em quantas maternidades podem fechar, o mesmo diz que tem que se ter em conta as regras de qualidade e segurança para as manter abertas.
Ou seja, o ministro do ministério que dá mais dinheiro aos grupos privados que fazem negócio com a doença, admite que estes podem não reunir todas as condições, mas também não assume que a solução passa por aumentar o investimento do SNS.
Recorde-se que foi precisamente as dificuldades e encerramento de maternidades e as suas consequências que levaram à demissão da anterior ministra, Marta Temido. Com o novo ministro pouco ou nada mudou, para além da aplicação de uma lógica centralizadora no que diz respeito à gestão do SNS.
No seguimento destas dificuldades, regista-se ainda a dificuldade nas urgência com notícias de 15 horas nos tempos de espera em Lisboa. Desta forma, na passada semana, o PCP e o Bloco de Esquerda apresentaram um requerimento para ouvir o ministro na Assembleia da República de forma a apurar as responsabilidades políticas do Governo.
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