A organização, que conta com a participação de dezenas de personalidade ligadas ao combate à pobreza, promoveu o encontro durante a manhã de sábado, no Instituto Universitário Justiça e Paz, em Coimbra.
Em comunicado, o movimento lembra que «25% da população portuguesa, ou seja, cerca de 2 milhões e 600 mil pessoas vivem abaixo do limiar da pobreza, sendo os principais atingidos as mulheres a viver em famílias monoparentais, as mulheres idosas e as crianças».
Alerta ainda para a situação dos trabalhadores em situação de pobreza, afirmando que «ter um emprego deixou de ser um factor de isenção em relação à pobreza, devido ao reforço da componente de baixos salários do modelo económico dominante durante o período de austeridade e à fragilização das relações laborais». Embora seja reconhecida «alguma recuperação», esta é classificada como «manifestamente insuficiente».
O Movimento Erradicar a Pobreza entregou há cerca de um ano uma petição na Assembleia da República, onde é pedido que se «promovam políticas que ataquem as raízes da pobreza e tendam à sua erradicação». O documento conta com 7062 subscrições, o que obriga à discussão da petição em plenário.
Para além da aprovação do plano de acção, os participantes no encontro decidiram a realização de uma exposição itinerante, «divulgando os problemas da pobreza, as suas causas e o imperativo de lutar pela sua erradicação».
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