Em comunicado, a APG/GNR «repudia, em absoluto, a criação deste instituto, que pretende, nitidamente, reforçar a subalternização da GNR às Forças Armadas, pretendendo-se que a formação da classe de sargentos seja ministrada em contexto que é, por natureza, desadequado ao exercício da segurança pública». Sublinha que se trata de «uma injustificável cedência ao lobby militar».
A Escola da Guarda deve ser certificada, «no sentido de poder formar os seus próprios Sargentos», defende a APG, considerando que não faz sentido «formar a categoria intermédia da GNR, que tem funções locais de comando, como se fosse operar em cenários de guerra».
A Associação afirma ainda não ter sido ouvida neste processo e manifesta-se na defesa de «uma Guarda humana, modernizada e ao serviço do cidadão, conceitos que são inconciliáveis com o caminho que pretende seguir o Governo».
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