Os projectos de lei do BE, pela nacionalização dos CTT, e do PCP, que defendia o regime de recuperação do controlo público dos Correios, tiveram votação idêntica. As bancadas do PS, PSD e CDS-PP, juntamente com o deputado não inscrito, Paulo Trigo Pereira, rejeitaram os diplomas e o PAN absteve-se.
Na votação do projecto de resolução do PEV pela reversão da privatização dos CTT, a única diferença foi o voto do deputado não inscrito, que votou favoravelmente o diploma, em sintonia com as bancadas do BE, PCP e PEV.
O contrato dos CTT para o serviço postal universal termina no final de 2020. Apesar dos contínuos encerramentos que ameaçam vastas zonas do território, havendo já 33 concelhos sem serviço postal, no mês de Janeiro o primeiro-ministro António Costa refugiu-se na duração do contrato de concessão e no papel que o regulador deve exercer para concluir que «não nos devemos precipitar porque temos que cumprir as regras».
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