|Arquivos e Bibliotecas

PCP nega acusações de secretismo e ocultação dos seus arquivos

Os comunistas sublinham que a maior parte da sua imprensa clandestina, de jornais de cadeia e dossiês sobre a actividade dos seus principais dirigentes, estão disponíveis no seu sítio na internet.

Cartaz de campanha de solidariedade com os presos políticos, do arquivo do PCP, disponibilizado online
Créditos / PCP

Em nota de imprensa divulgada esta quarta-feira, o PCP esclarece «que de há muito» presta informação e disponibiliza materiais, nomeadamente através do envio digitalizado de respostas a diferentes «solicitações de universidades, académicos, doutorandos, estudantes ou órgãos de comunicação social».

Ainda sobre o seu acervo documental, o PCP afirma manter uma «activa cooperação com entidades diversas de que são exemplo os museus de Peniche ou do Aljube, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se encontra a Biblioteca Magalhães Vilhena, ou o Arquivo Nacional da Torre do Tombo» o que, segundo os comunistas, se tem traduzido na sua colaboração em actividades desenvolvidas por estas e outras instituições.

Por fim, a nota refere que, por um lado, os referidos arquivos «apresentam lacunas e insuficiências», que nem sempre permitem respostas positivas a «determinadas solicitações» e, por outro, que o PCP manterá o «acesso aos seus arquivos, mas sempre norteado pelos seus legítimos critérios e soberania de decisão e não ao sabor de interesses ou motivações que sejam estranhos à investigação e divulgação históricas».

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