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Professores vítimas do regime de mobilidade por doença fazem-se ouvir

Uma conferência de imprensa promovida pela FENPROF em Coimbra dará voz, nesta quarta-feira, a seis docentes vítimas do desumano regime a que foram sujeitos pelo Ministério da Educação.

Manifestação de professores no Porto, convocada por oito estruturas sindicais, incluindo a Fenprof. 4 de Março de 2023 
Docentes afectados pelo indigno regime de mobilidade por doença causticam Ministério da EducaçãoCréditosRui Manuel Farinha / Agência Lusa

A conferência de imprensa, promovida pela Federação Nacional dos Professores (FENPROF), realiza-se pelas 11 horas desta quarta-feira, 14 de Fevereiro, no Centro de Formação do Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC), na Rua Bernardino Ribeiro n.º 32, em Coimbra.

Ana Cristina Almeida, Fernanda Oliveira, Helena Pereira, Maria de Lurdes Maia, Ricardo Oliveira e Sílvia São Miguel são os seis docentes que farão ouvir a sua voz em nome das vítimas do desumano regime legal que os impossibilitou de beneficiar da protecção a que deveriam ter direito por doença.

O regime de Mobilidade por Doença foi imposto pelo Ministério da Educação (ME) em 2022 e, por imposição legal, terá de ser revisto dois anos após a sua entrada em vigor.

Em comunicado assinado pelo seu Secretariado Nacional, a FENPROF afirma que tudo fará para a revogação do diploma e sua substituição por outro «que proteja, de facto, quem padece de doença incapacitante ou apoia familiar directo nessa situação».

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