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CGD: lucros de milhões não geram aumentos justos para os trabalhadores

A denúncia é do STEC, que não aceita «aumentos que não sejam justos para os trabalhadores, e afirma a continuação da luta «por aumentos dignos e necessários para os trabalhadores e reformados da CGD».

CréditosTiago Petinga / Lusa

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) chama a atenção para «os fabulosos lucros» de 889 milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos relativos, apenas, ao primeiro semestre de 2024, o que corresponde a «uma subida de 46,2%» face ao mesmo período de 2023.

O STEC sublinha a ironia de, no mesmo dia em que anunciou os lucros, a administração da empresa apresentou a proposta de «3,2% de aumento na retribuição base, com o valor mínimo de 60 euros (média ponderada de 3,6%), sem aumento das diuturnidades». Por outro lado, o sindicato acusa a administração da CGD de uma «postura de total intransigência, de quem apenas quer impor e não negociar», lembrando que os lucros resultam em grande medida do esforço dos trabalhadores que, em «condições de trabalho cada vez mais degradadas e desumanizadas», contribuem para a produção de riqueza para a empresa «aumentando o negócio e a sua produtividade».

O STEC considera que a CGD «deveria ser uma referência quanto às boas práticas de emprego», e não ter a pretensão de «perpetuar e aprofundar a perda de poder de compra» dos seus trabalhadores.

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