Na noite do passado sábado, o consulado da Venezuela, em Lisboa, foi alvo de um ataque com um engenho explosivo. A notícia já corre mundo e o Governo português, por via do Ministério dos Negócios Estrangeiros já condenou «veementemente o ataque ao consulado».
Quem também já reagiu foi o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, que denunciou que neste sábado houve um ataque com bombas incendiárias ao consulado do seu país em Lisboa.
A denúncia foi feita no Telegram, e na publicação, Yván Gil, ante o sucedido considerou que é assim que «os serviços prestados aos nossos compatriotas são atacados». Para o mesmo, estes ataques irracionais «não serão capazes de neutralizar o progresso da Revolução Bolivariana».
O responsável pela política externa venezuelana expressou ainda a sua gratidão pela pronta intervenção das autoridades portuguesas que evitaram maiores danos. «Esperamos que as investigações iniciadas facilitem a identificação dos culpados e a determinação das responsabilidades», desejou também.
Recorde-se que Nicolás Maduro tinha tomado posse no dia anterior e o ataque realizado em Portugal espelha o tipo de ataques terroristas que a oposição venezuelana tem levado a cabo de forma a boicotar a democracia do país.
Não foi só em Portugal, no entanto, que ataques aconteceram. Nas Honduras foi noticiado que durante a posse do presidente Nicolás Maduro, na sexta-feira, houve um ataque contra a residência da missão venezuelana em Tegucigalpa.
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