O novo presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai ser António Domingues, até há pouco administrador do BPI. O gestor não vai estar limitado pelo actual tecto salarial, que impunha a média dos últimos três anos, e vai acumular a pensão do banco de onde sai. De acordo com o Expresso, Domingues já pediu a reforma antecipada, já que tem 27 anos de serviço no banco e faz 60 anos em Dezembro.
De acordo com o plano de pensões do BPI, o acesso à pensão completa está condicionado a quem tem 16 anos de descontos e 60 anos de idade. Apesar de ainda não reunir ambas as condições, António Domingues já pediu ao antigo empregador a antecipação da reforma. O futuro presidente da CGD renunciou ao cargo que ocupava no banco privado no final de Maio.
O Expresso lembra que não é caso único. Em sentido contrário, o presidente do Santander Totta, Vieira Monteiro, é reforma da Caixa Geral de Depósitos. A nova equipa de gestão da Caixa deve ser formada por 19 administradores, a quem não serão aplicadas as regras do estatuto de gestor público.
O Governo já anunciou que as restrições salariais aplicada aos trabalhadores do banco público também vão ser levantadas.
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