ONU

A Frente Polisário condena a «tendência de certas potências para fugir à legalidade internacional» e destaca o caso de França, pelo apoio explícito às políticas de ocupação e anexação.

Forças militares norte-americanas bombardearam a província síria de Deir ez-Zor em dois dias consecutivos. Em al-Bukamal, perto da fronteira com o Iraque, provocaram pelo menos três mortos.

Em comunicado, o governo saarauí acusou o Reino de Marrocos de ser responsável pela morte de um cidadão saarauí de 58 anos e exigiu uma investigação internacional independente.

A resolução contra a glorificação do nazismo e práticas que alimentam o racismo e a xenofobia foi aprovada por 116 países. EUA, Ucrânia, Alemanha, França e Portugal integram o lote de 54 que votaram contra.

O ataque israelita deste domingo ao bairro de Sayyeda Zeinab, no Sul de Damasco, dá sequência a uma série de agressões recentes contra território sírio, nomeadamente nas províncias de Alepo, Idlib e Homs.

A Autoridade Palestiniana da Qualidade Ambiental afirmou esta quarta-feira que Israel lançou mais de 85 mil toneladas de bombas sobre a Faixa de Gaza desde Outubro de 2023.

O governo sírio condenou o bombardeamento israelita desta segunda-feira contra o Sul de Damasco, sublinhando que as agressões reiteradas da entidade sionista resultam da falta de medidas contra os seus crimes.

Intensos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza provocaram dezenas de vítimas nos últimos dias, incluindo esta segunda-feira, em Beit Lahia e Nuseirat. A ONU alerta para a fome generalizada.

Numa conferência organizada pela delegação da Frente Polisário e a Federação Estatal de Instituições Solidárias com o Saara, foram decididas várias linhas de acção com vista a reforçar o apoio à causa saarauí.

O MPPM reclama do Governo português uma posição clara na ONU, no sentido da suspensão de Israel da condição de estado-membro enquanto persistir na sua política de colonização e de apartheid.

Aludindo aos resultados da votação na ONU contra o bloqueio imposto pelos EUA, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, destacou esta quarta-feira que a Ilha «voltou a derrotar o império vizinho».

Prosseguem os ataques israelitas a vários pontos da Faixa de Gaza, com especial incidência no Norte, onde esta terça-feira as forças sionistas cometeram um novo massacre, com perto de 100 vítimas mortais.

Entre domingo e segunda-feira, ataques israelitas a Shujaya, Beit Lahia e ao campo de refugiados de Shati provocaram dezenas de mortos. António Guterres considera «insuportável» a situação dos civis.

Ao intervir esta quinta-feira no encerramento da XVI Cimeira do BRICS, o presidente da Venezuela defendeu a necessidade de uma nova agenda económica mundial e a refundação das Nações Unidas.

«Estes ataques não teriam ocorrido sem o guarda-chuva e a protecção dos EUA a Israel, que age como se estivesse acima do direito internacional e da Carta das Nações Unidas», afirma Damasco.

Um relatório do Ministério palestiniano da Saúde ilustra a agressão sistemática israelita contra o sector em Gaza. Até 17 de Setembro, foram confirmados 1151 trabalhadores mortos pelas forças de ocupação.

Um novo ano escolar começa em Portugal, mas tal não ocorre em Gaza, onde «Israel assassina alunos, professores e funcionários, e arrasa escolas comprometendo a educação de toda uma geração», lembra o MPPM.

Díaz-Canel afirmou que só o multilateralismo pode garantir um futuro viável, em que se levem a cabo acções contra a coerção, a desigualdade, o genocídio, os dois pesos e duas medidas, e a ameaça da guerra.