Crise humanitária

A Protecção Civil na Faixa de Gaza informou, esta segunda-feira, que dezenas de funcionários seus perderam a vida e mais de 300 foram feridos pelas forças israelitas de ocupação desde Outubro do ano passado.

No sábado, os movimentos que integram o G20 Social mobilizaram-se no Rio de Janeiro contra o genocídio em Gaza, depois de, na véspera, já terem condenado Israel num Tribunal Popular.

A Casa do Alentejo acolhe uma sessão de «Solidariedade com o povo palestiniano», esta segunda-feira, dia em que a plataforma galega de apoio à Palestina prevê mobilizar-se em pelo menos 33 localidades.

As autoridades palestinianas na Faixa de Gaza identificaram mais quatro jornalistas mortos no enclave em ataques israelitas, dois deles este sábado. Pelo menos 188 perderam a vida desde Outubro de 2023.

Um relatório do Ministério palestiniano da Saúde ilustra a agressão sistemática israelita contra o sector em Gaza. Até 17 de Setembro, foram confirmados 1151 trabalhadores mortos pelas forças de ocupação.

Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, reafirmou esta terça-feira a condenação do genocídio do povo palestiniano pelas forças sionistas: «Não há crime comparável às bombas genocidas sobre Gaza.»

O Ministério palestiniano da Saúde confirmou, sábado à noite, a morte de quase meio milhar de trabalhadores do sector na Faixa de Gaza, desde o início dos ataques israelitas contra o território, em Outubro.

Os casos de subnutrição detectados entre as crianças no Norte da Faixa de Gaza aumentaram 300% em Julho por comparação com Maio, revelou a Unrwa esta quinta-feira.

O Ministério da Educação revelou que 10 043 estudantes foram mortos e 16 423 ficaram feridos nos territórios ocupados desde o início da agressão sionista contra a Faixa de Gaza, em Outubro último.

Na sequência da retirada das forças de ocupação da zona Leste de Khan Younis, a Protecção Civil afirmou esta terça-feira que mais de 250 palestinianos foram mortos na ofensiva israelita.

Catherine Russell, directora da Unicef, afirma que cada semana traz «novos horrores na Faixa de Gaza», com os ataques a escolas-refúgio a matarem centenas de palestinianos deslocados.

As forças de ocupação israelitas decretaram a evacuação da parte oriental da cidade, no Sul da Faixa de Gaza, começando de imediato a bombardear a zona.

Esta terça-feira, as forças israelitas bombardearam vários pontos em Gaza, incluindo a escola al-Razi, em Nuseirat, e a chamada «zona segura» de al-Mawasi, provocando a morte a pelo menos 48 palestinianos.

Na sequência da ofensiva prolongada israelita contra o bairro a leste da Cidade de Gaza, ambulâncias e equipas de defesa civil afirmaram ter recuperado dezenas de corpos das ruas e dos escombros.

Caças israelitas bombardearam uma escola transformada em refúgio nas imediações de Khan Younis, esta terça-feira, provocando pelo menos 30 mortos. É o quarto ataque do género em quatro dias.

Pode parecer descabido evocar os acontecimentos de há dez anos «quando está em curso uma agressão genocida desproporcionadamente mais mortífera», afirma o MPPM, para demonstrar que não o é.

O porta-voz da Presidência palestiniana, Nabil Abu Rudeineh, denunciou a guerra que Israel leva a cabo nos territórios ocupados, bem como a sua política de colonização e de roubo de terras.

A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (Unrwa) estima que, na sequência da ordem de evacuação israelita, 250 mil pessoas tenham de sair de Khan Younis, apesar de não haver sítio seguro.